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Consumo de ultraprocessados aumenta risco de perda muscular nas mãos em adolescentes, indica estudo


Uma dieta pobre em nutrientes e o alto consumo de ultraprocessados por adolescentes podem estar relacionados à perda de força muscular nas mãos ao longo da vida adulta, segundo um estudo de pesquisadoras brasileiras recentemente publicado no Nutrition Journal.


A idade, o sexo biológico, as medidas corporais, a prática de atividade física e o consumo alimentar, entre outros fatores, podem influenciar a força de preensão manual. O consumo de alimentos pobres em micronutrientes e hipocalóricos está associado à diminuição da força nas mãos ao longo da vida adulta, enquanto uma dieta de alta qualidade e balanceada reduz este risco.


Como se sabe, a nutrição afeta a massa muscular, a força e o desempenho físico. Mas foi a primeira vez que a classificação NOVA e o nível de processamento dos alimentos foram considerados nessa associação, indicando mais um efeito nocivo à saúde ocasionado pelo alto consumo de produtos ultraprocessados.


O estudo transversal avaliou 2.433 jovens de 18 e 19 anos, nascidos em São Luís (MA) no final dos anos de 1990.


As autoras e o autor recomendam que intervenções para promover o desenvolvimento e preservação da força muscular devem incluir orientação quanto aos hábitos alimentares.


Assinam o artigo Susana Cararo Confortin (Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFMA), Aline Rodrigues Barbosa (Escola da Esportes da Universidade de Santa Catarina), Bianca Rodrigues de Oliveira, Elma Izze da Silva Magalhães e Maylla Luanna Barbosa Martins Bragança e Maria Teresa Seabra Soares de Britto e Alves (Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFMA), Renata Bertazzi Levy (Escola de Medicina da Universidade de São Paulo), Rosângela Fernandes Lucena Batista (Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFMA), Poliana Cristina de Almeida Fonseca Viola (Departamento de Nutrição da Universidade Federal do Piauí) e Antônio Augusto Moura da Silva (Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFMA).


O texto pode ser lido na íntegra, em inglês, neste link



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