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Participe da mobilização por escolas com alimentação saudável e sem ultraprocessados




A alimentação desempenha um papel fundamental no desenvolvimento físico, mental e emocional de crianças e adolescentes. E, quando falamos isso, não estamos nos referindo somente à alimentação de casa, junto às famílias, mas também a da escola. Afinal, é no ambiente escolar que crianças e adolescentes passam pelo menos um terço do dia e ampliam o aprendizado para a vida. Então, nada mais justo que tenham acesso a alimentos adequados e saudáveis, seja na rede pública, onde a merenda é oferecida gratuitamente, seja nas instituições privadas, onde os lanches e refeições são vendidos nas cantinas. 


É por isso que muitos pesquisadores, profissionais da saúde e organizações que defendem a alimentação adequada e saudável, como o Instituto Desiderata, têm trabalhado para que o espaço escolar seja um local de garantia de direito e acesso a alimentos que ajudam a nutrir e a beneficiar a saúde física e emocional, retirando do cardápio os ultraprocessados. Nos municípios do Rio de Janeiro e de Niterói, já foram aprovadas leis proibindo os alimentos ultraprocessados e reforçando a necessidade de uma alimentação mais rica em alimentos “in natura” ou minimamente processados. 


Quem quiser se unir a esse propósito também pode se mobilizar. Uma das formas é utilizando a ferramenta de pressão política existente no Panorama da Obesidade em Crianças e Adolescentes, uma plataforma que permite a pesquisa sobre estado nutricional (desnutrição, peso adequado e excesso de peso) e consumo alimentar por município, idade, raça e gênero. As informações coletadas se baseiam no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), do Ministério da Saúde, e formam uma base de dados aberta e contínua. 


Ao clicar na ferramenta de pressão política do Panorama da Obesidade, basta preencher dados simples, como a sua cidade de residência, nome e endereço de e-mail para receber uma mensagem contendo o kit de mobilização. Nele você encontrará informações importantes sobre alimentação escolar, o contato de vereadores do seu município, um modelo de mensagem para ser enviadas a eles e um modelo de projeto de lei, criado a partir de uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e desenvolvido por um conjunto de organizações, incluindo o Desiderata. Ao encaminhar esse material aos vereadores, você vai mostrar que também se preocupa com a alimentação oferecida nas escolas e contribuir para a mobilização sobre o tema.



Por que ter uma lei para as escolas? 


A discussão sobre a alimentação adequada e saudável vem ganhando cada vez mais importância em vários espaços, principalmente pelo aumento do consumo dos alimentos ultraprocessados, que são feitos industrialmente e recebem excesso de sal, gorduras, açúcares e outros aditivos, como aromatizantes e corantes. Cada vez mais, pesquisas revelam os problemas provocados por este tipo de alimentação: obesidade, doenças crônicas (como hipertensão e diabetes), câncer e depressão são alguns exemplos. Não à toa, a indústria alimentícia trabalha para que sejam produtos atraentes e muito agradáveis ao paladar.  


Nas escolas públicas, a alimentação é responsabilidade dos gestores públicos e, em vários municípios, a compra de merenda já segue diretrizes estabelecidas no Guia Alimentar para a População Brasileira. Infelizmente, os ultraprocessados ainda estão disponíveis em muitas escolas, especialmente nas unidades particulares, onde as cantinas vendem salgadinhos de pacote, biscoitos recheados, sucos industrializados e adoçados, entre outros produtos, o que pode resultar em escolhas alimentares prejudiciais por parte dos estudantes.  


A proibição dos ultraprocessados nas escolas cria um ambiente alimentar mais saudável. As crianças e adolescentes são naturalmente influenciados pelo que está ao seu redor e, quando as opções disponíveis são alimentos frescos, nutritivos e balanceados, é mais provável que elas desenvolvam hábitos alimentares compatíveis com esta oferta. Estabelecer esse padrão alimentar desde a infância pode gerar benefícios que vão durar por toda a vida. 


É importante ressaltar que as leis que restringem alimentos ultraprocessados nas escolas não devem ser vistas como arbitrárias, mas sim como uma medida preventiva para proteger as crianças e adolescentes de danos à saúde. Afinal, zelar por eles é uma responsabilidade coletiva.  

Quer saber mais sobre alimentação escolar saudável e as leis de proibição dos ultraprocessados? Clique aqui e veja o evento virtual que o Instituto Desiderata realizou sobre o tema. 

 

 

  

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