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Adolescentes que pulam o café da manhã têm tendência maior à obesidade e ao excesso de peso




Adolescentes que pulam o café da manhã tendem a sofrer mais com excesso de peso e obesidade, segundo revelou uma pesquisa feita com 805 estudantes de escolas públicas de Juiz de Fora (MG). A autora do estudo Estilo de Vida na Adolescência (EVA) relaciona o contexto em que as refeições são feitas e a qualidade da alimentação, sugerindo que essa relação seja considerada na formulação de políticas públicas e no ambiente escolar.


Foram avaliados 805 adolescentes, com idades entre 14 a 19 anos, a maioria do sexo feminino (57,6%) e autodeclarados não brancos (64,8%): pardos, pretos, indígenas ou amarelos. O excesso de peso, segundo o IMC, foi observado em 28,7% dos adolescentes e 49% apresentaram classificação de risco para o percentual de gordura corporal.


Mais de um terço (35,7%) dos participantes praticavam exercícios por tempo inferior a 300 minutos por semana e cerca de 16,5% não dormiam o suficiente. A ingestão média de energia foi de 2134,9 Kcal, sendo 45,7% provenientes de alimentos ultraprocessados.


Fruto de uma dissertação de mestrado, a pesquisa foi desenvolvida por Ainoã Cristina de Oliveira Cândido, no Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG).


O estudo alerta que a adolescência é um período crítico para a adoção de práticas alimentares inadequadas, entre elas a omissão do café da manhã, o que pode gerar impactos no estado de saúde atual e futuro.


Foram avaliados os dados sociodemográficos (idade, sexo, cor da pele, classificação socioecononômica, condição de domicílio e escolaridade dos pais), antropométricos (peso, altura, perímetro da cintura e percentual de gordura corporal por bioimpedância elétrica bipolar), bioquímicos e clínicos (colesterol total, lipoproteínas de alta e baixa densidade, triglicerídeos, glicemia de jejum e pressão arterial), comportamentais (frequência regular de atividade física e tempo diário do sono) e de consumo alimentar, este último avaliado através da aplicação de um questionário.


Leia a pesquisa na íntegra

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