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UNICEF lança estudo sobre alimentação de crianças menores de 6 anos beneficiárias do Bolsa Família




O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lançou um estudo inédito sobre práticas e hábitos alimentares das crianças brasileiras de 0 a 5 anos das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família. O documento pode ser uma ferramenta importante para a formulação de políticas públicas por gestores locais

Os autores destacam que pelo menos uma em cada três crianças com menos de 5 anos de idade ao redor do mundo não está se desenvolvendo de forma adequada devido à desnutrição, deficiência de nutrientes e/ou ao excesso de peso.

Na América Latina e no Caribe, o UNICEF, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Banco Mundial estimam que 7,5% das crianças menores de 5 anos em todo o mundo apresentavam excesso de peso em 2020 – índice maior do que a média global, que é de 5,7%. No Brasil, a cada ano, aumenta a parcela dessa população que já apresenta sobrepeso e obesidade e persistem os casos de desnutrição crônica, anemia e deficiência de vitamina A, em especial nos grupos mais vulneráveis.

Foram entrevistados 1.343 usuários do Programa Bolsa Família vivendo na Amazônia Legal, no Semiárido Brasileiro e em 10 capitais (Manaus, Belém, São Luís, Fortaleza, Recife, Maceió, Salvador, Vitória, Rio de Janeiro e São Paulo). A amostra de entrevistados, composta principalmente por mães (79,5%), mostrou que a maioria dos domicílios tem a figura materna como a principal responsável pelo sustento da família (56%).

Quase a totalidade da amostra (99,8%) depende de algum benefício ou doação para se alimentar. O estudo faz uma análise do contexto atual da alimentação na primeira infância no Brasil e no mundo e apresenta os resultados da pesquisa. Por fim, os autores apresentam um conjunto de recomendações para garantir o direito à alimentação adequada e saudável a todas as crianças no Brasil.

Entre as medidas recomendadas estão a tributação de bebidas açucaradas, a regulação das propagandas infantis, novas regras de rotulagem frontal de alimentos e a criação de programas que facilitem o acesso físico e financeiro a alimentos in natura e minimamente processados.


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